quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

SEMPRE EXISTIU GENTE TATUADA EM DIFERENTES PONTOS DO PLANETA.

TAITI

De acordo com a mitologia da região,
foram os deuses que ensinaram aos homens
a arte de tatuar - que, por isso, deve ser
executada seguindo à risca uma liturgia especial.
Aos homens, por exemplo, é permitido tatuar o corpo todo,
enquanto as mulheres só podem marcar o rosto, os braços
e as pernas. Na Polinésia em geral, a tatuagem costuma ser
usada como símbolo de classe social


JAPÃO

A gravura à direita, do século XIX,
mostra japoneses tatuados no braço.
O país foi um dos que mais desenvolveram a técnica:
as sessões podem durar anos até os desenhos cobrirem
o corpo todo, com exceção das mãos e dos pés. A prática,
porém, ficou associada à organização mafiosa Yakuza.
Outra curiosidade local é a kakoushibori, espécie de
tatuagem oculta, com produtos químicos como o óxido de
zinco que fazem o desenho aparecer apenas em certas situações:
quando a pessoa está alcoolizada, após o ato sexual ou um banho quente


ÍNDIA

Outro país em que a tatuagem é uma tradição milenar,
a Índia desenvolveu também a chamada mehndi, pintura
corporal com o pigmento natural de henna. Mas,
nesse caso, os desenhos duram no máximo uma semana -
por isso a técnica costuma ser usada quase que exclusivamente
com fins decorativos, para ocasiões especiais como casamentos


NOVA ZELÂNDIA

Os desenhos espiralados típicos da tatuagem maori,
como são chamados os nativos da Nova Zelândia,
tinham o objetivo de distinguir os integrantes
de diferentes classes sociais. Cada espiral simbolizava um nível
hierárquico. A prática só era permitida aos homens livres: escravos
não podiam se tatuar. Depois que os líderes maoris morriam,
seus familiares conservavam a cabeça tatuada em casa, como relíquia.
A imagem à esquerda mostra um desses chefes,
retratado aos 98 anos de idade, em 1923


ÁFRICA

As tatuagens com cores e traços elaborados são menos comuns em povos de pele escura.
Nas tribos africanas, uma prática comum é a escarificação, que consiste na produção de
cicatrizes a partir de incisões na pele.
Alguns povos a utilizam com fins terapêuticos,
para introduzir medicamentos diretamente no corpo.
A prática também é verificada em ritos de passagem.
 Em algumas tribos do Sudão, por exemplo, as mulheres são submetidas a três processos
de escarificação: aos 10 anos elas marcam o peito,
na primeira menstruação é a vez dos seios e, após a gestação,
são marcados os braços, as pernas e as costas

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